Adote!


"Se você não consegue se decidir entre um Pastor, um Terrier ou um Poodle, leve todos ... adote um vira-lata!" ASPC


Quem me conhece sabe o eu sou louca por cachorros e me dói o coração ao ver aqueles cãezinhos nas ruas passando frio e perdendo a oportunidade de fazer alguma família feliz. Felizmente existem seres humanos que tomam a atitude nobre de ajudar esses animais a encontrarem um novo lar. Moro em Goiânia e a alguns anos acompanho de perto o trabalho de alguns voluntários, e sei o quanto é difícil cuidar de dezenas de amiguinhos, o dinheiro as vezes é pouco, mas esses voluntários conseguem ajuda através de campanhas, e da solidariedade da população.

  E hoje separei  histórias de resgate desses fofuchos. Acompanhe.


A Bessie foi encontrada na rua logo após o primeiro jogo do Brasil. Apareceu em uma rua e por lá ficou com os peitos cheios de leite e nada de filhotes por perto. Algumas pessoas a ajudaram colocando água e comida, mas não podiam colocá-la pra dentro, e então nos pediram ajuda. Como não ceder a esses olhinhos pidões? Não dava pra deixá-la na rua naquele frio todo.
Ela é um doce, gosta de brincar, de dormir no sofá, e senta e te olha com os olhos profundos de quem tenta falar alguma coisa, e é só chegar perto que ela já deixa a barriguinha rosada disponível para carinhos.
Brutus foi resgatado em 2012, amarrado para morrer no meio de um lote baldio e cheio de mato em Aparecida de Goiânia. Ainda era filhote de dois ou tres meses, e a corrente que levava no pescoço era desumana. Coberto em sangue e sarna, Brutus passou por um extenso tratamento de pele. Hoje, Brutus é uma eterna criança, brincalhão, com energia quase infinita pra pegar bolinhas.


A Lassie é uma cadela que sofreu muito na mão dos humanos. Ela foi colocada pra fora de casa porque apanhava do novo cachorro, um pit Bull. Como a raça era o que importava para o antigo dono, ela foi descartada como lixo. Ficou na porta da ex-casa por cinco meses chorando e pedindo pra entrar, e cada dia ela apanhava mais do ex-dono para ir embora. Levamos 3 dias para conseguir resgatá-la, tamanha era sua desconfiança com as pessoas. Ficou mais três meses na baia na clinica, enquanto tentávamos um, digamos, contato mais próximo com ela sem que ela chorasse de medo. Hoje, há quase 5 meses em um lar temporário cheio de carinho e atenção, Lassie já pede carinho, dá a patinha, brinca com os amigos e, vez ou outra, até aceita alguém dormir no seu quarto exclusivo perto dela. Mas ela ainda tem resquícios do trauma: não se pode falar alto ou gritar com ela, pois ela corre para sua cama e fica dias chateada e com medo. É uma cadela que precisa de uma adoção especial, e a passos de tartaruga para que ela não se assuste ou se traumatize novamente. Não temos pressa e esperamos que apareça seu dono perfeito (paciente e amoroso). Lassie tem aproximadamente 8 anos.

Cheetara tinha um dono. Na verdade, ela teve dois ou três donos. É aquela velha história: "o cachorro tem um pequeno traço de raça, então vamos tentar ganhar dinheiro com os filhotes!". Ela foi "dada" ao último dono para cruzar com seu fila. Teve 4 filhotes, 3 deles morreram e sobrou o Vince. Mas a Cheetara e o Vince nunca tiveram um tratamento digno. A comida dependia da época: se as mangas caíssem no quintal, sorte deles. Se não era época de manga, qualquer outra fruta servia. Mas ração e carinho eram muito caros (menos para o shitzu e o fila da familia).
Quando a resgatamos ela pesava 16kg de couro e osso. Hoje, recuperada, pesa 25 kg. Ela é uma eterna menina, adora brincar e pula o tempo todo pedindo carinho. É um amor só! Mas a Cheetara é bem ciumenta: quer todo o amor só pra ela e não aceita dividir nem com gatos, nem com outros cachorros.
Lindos né? Dá vontade de levar todos pra casa. Mas se você quer levar um amiguinho pra casa, não é difícil, no Google mesmo você consegue encontrar algum abrigo na sua cidade e fazer um cãozinho feliz. Adote e conte-nos como é essa experiencia. 





Fotos: Protetoras Independentes Goiânia


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